sábado, 30 de agosto de 2008

domingo, 17 de agosto de 2008

Criatividade

Havia uma cachorrinha de nome Niquinha. A dona dela levou-a para passear na floresta. Ela se afastou da sua dona e foi para o mato e começou a comer um osso. De repente, ela percebeu que uma onça se aproximava para devorá-la. Ela fingiu que não viu e quando a onça estava perto falou para a onça ouvir: que onça gostosa acabei de comer. Agora vou matar outra. A onça, ao ouvir isto, ficou apavorada e foi embora.

Um macaco que estava no alto de uma árvore tudo viu e ficou com muita inveja da cachorrinha. Disse: Essa não! Eu pensava que era o animal mais esperto e agora vejo que essa cachorrinha é mais esperta que eu. Vou dar um jeito. Comportou-se literalmente como "amigo da onça". Saiu correndo atrás da onça e falou para ela que fora enganada pela cachorrinha Niquinha. Quando a Niquinha percebeu, a onça estava voltando com o macaco montado nela. Fingiu novamente que não viu e ficou de costa. Quando viu que a onça estava perto falou alto: Cadê esse macaco que foi buscar outra onça para eu matar e comer que não chega?

Ouvindo isso e sentindo-se enganada, a onça ficou uma fera com o macaco e o matou e o comeu.

E a Niquinha fugiu, voltando para os braços da sua dona.

Conclusão:

1) Diante do perigo é necessário ter tranqüilidade e criatividade. Com tranquilidade
(controle emocional) procurar uma saída criativa;

2) O invejoso quer ser esperto, mas, termina por se dar mal!

Fábula adaptada por Luciano M. Castelo

Os 10 pecados dos empreendedores


Conheça os deslizes mais comuns dos empreendedores brasileiros em geral:

1. Relutam em delegar tarefas. Quando o fazem, os empreendedores são altamente exigentes e impacientes.
2. Têm dificuldade em motivar a equipe.
3. Não sabem ouvir.
4. Subestimam a complexidade dos problemas.
5. São teimosos: querem que tudo saia do jeito deles.
6. Impõem seu ritmo de trabalho aos outros.
7. Assumem muitas tarefas e não as concluem.
8. Gerenciam pela autocracia, ou seja, gostam de reinar absolutos nas empresas.
9. Não são bons o suficiente em comunicação.
10. Não sabem administrar bem o tempo.

Fonte: Thomas International

SPM fortalece rede de empreendedorismo e trabalho para mulheres do Distrito Federal e Santa Catarina

Secretaria também firmará cooperação nacional com IBAM, SEBRAE e BPW. Desenvolvido em dois anos, programa visa intervir no mercado de trabalho formal e informal e está focado no potencial produtivo local.

De acordo com pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor, em 2006, as mulheres brasileiras estavam entre as dez mais empreendedoras do mundo. Elas são 5,5 milhões de empreendedoras em estágio inicial, com negócios de até três anos de existência.

A criação de ambientes favoráveis a novos negócios e o desenvolvimento da capacidade empreendedora das mulheres são metas do programa Trabalho e Empreendedorismo da Mulher a ser firmado pela ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), com o Governo do Distrito Federal e Governo do Estado de Santa Catarina na quarta-feira (16/7), em Brasília.

Na ocasião, a SPM também assinará um acordo de cooperação nacional com o Serviço Brasileiro de Apoio às Pequenas e Micro Empresas (Sebrae), Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM) e Federação das Associações das Mulheres de Negócios e Profissionais do Brasil (BPW-Brasil) - parceiros fundamentais para a execução do programa Trabalho e Empreendedorismo da Mulher.

Potencial produtivo local - A iniciativa já desenvolvida com sucesso no Rio de Janeiro, desde 2007, agora será ampliada para o Distrito Federal e Santa Catarina. O programa pretende oportunizar a autonomia econômica e financeira das mulheres e a igualdade de gênero/raça no mercado de trabalho formal e informal.

O público prioritário é constituído por mulheres que tenham ou possam desenvolver novos negócios, mulheres pobres em situação de vulnerabilidade e risco social e gestores públicos, que vão atuar para fomentar os nichos de oferta de produção e ocupação.

A primeira fase do programa prevê um levantamento do potencial produtivo dos espaços geográficos do estado participante, reconhecimento das redes de desenvolvimento local e das possibilidades dos mercados locais e formação de consultores e instrutores com temas voltados ao empreendedorismo e gênero.

Na segunda etapa, serão realizados cursos, seminários e oficinas de trabalho com as mulheres com potencial empreendedor, mulheres em situação de vulnerabilidade social e gestores de equipamentos sociais e de redes econômicas locais. O ciclo do programa se completa com a consolidação, sustentabilidade e replicação - etapa de monitoramento e avaliação dos resultados e viabilidade de implementação do programa em outros estados.

Seminário de imersão - A assinatura dos documentos antecede a abertura do seminário Trabalho e Empreendedorismo da Mulher, nos dias 16 e 17 de julho, que aprofundará os objetivos do programa e integrará as equipes gestoras dos estados. Após a oficialização das parcerias, SPM, IBAM, Sebrae e BPW vão contar os resultados obtidos no programa iniciado no estado do Rio de Janeiro no painel Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher.

A partir das 14h, Ângela Fontes, coordenadora geral do programa e representante do IBAM, fará palestra sobre "Trabalho e Educação na Perspectiva do Empreendedorismo". Gestores governamentais, empreendedoras sociais e especialistas em negócios também vão conferir as exposições de Lúcia Xavier, secretária-executiva da Articulação de Mulheres Negras Brasileiras e de Criola, sobre "Gênero, Raça, Etnia e Direitos Humanos". Em seguida, Daise Natividade, consultora de Recursos Humanos e Empreendedorismo, abordará o tema "Empreendedorismo na perspectiva de Gênero".

No último dia do seminário (17/7), Aparecida Gonçalves, subsecretária de Enfrentamento à Violência contra a Mulher da SPM, apresentará o Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, destacando como a geração de renda e as redes de economia solidária favorecem o rompimento do ciclo de violência. Ainda pela manhã, haverá oficinas de Trabalho e Empreendedorismo da Mulher e Desenvolvimento Local e Políticas Públicas para as Mulheres. O evento se encerrá às 13h.

A implementação do programa Trabalho e Empreendedorismo da Mulher em diferentes estados é uma das ações previstas no II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres no eixo Autonomia Econômica e Igualdade no Mundo do Trabalho, com Inclusão Social. A atuação da SPM na promoção da autonomia econômica e igualdade de gênero no mundo do trabalho consiste em desencadear ações de mobilização, sensibilização, capacitação e assistência técnica às mulheres para possibilitar a criação e a sustentação dos negócios.

Seminário Trabalho e Empreendedorismo da Mulher, dias 16 e 17 de julho de 200, no Hotel ST. Paul Park Hotel (SHS Quadra 2, Bloco H) – Brasília/DF.

Publicado em:

http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=46266

Empreender se aprende na escola


Ana Paula Lacerda

Para empreender, é preciso reunir habilidades pessoais e estudo

Você sonha em ter seu negócio próprio? Ou acha que não nasceu para a coisa? Segundo especialistas, qualquer um pode ser empreendedor. Mas há algumas características - natas ou aprendidas - que podem contribuir, e muito, para que a pessoa se torne um empreendedor de sucesso.

"Os empreendedores tendem a ser pessoas dinâmicas, que gostam de se comunicar e que preferem mudança à rotina," diz o diretor geral do instituto Empreender Endeavor, Paulo Veras. "Uma pessoa que prefira o conforto e a estabilidade tem mais dificuldades em lidar com um negócio próprio."

Ele acredita, porém, que a maior parte da arte de se ter uma empresa pode ser aprendida. "Existe uma parte técnica muito importante que qualquer um pode aprender, se estudar. Controlar fluxo de caixa, lidar com marketing, compras, fornecedores - tudo isso pode ser aprendido. O que muda é a facilidade do estudante em assimilar estes conhecimentos."

ATITUDE
O consultor de orientação empresarial do Sebrae-SP, Renato de Andrade, diz que a parte técnica é importante e pode ser aprendida. A atitude empreendedora, porém, ou "vem de berço" ou a pessoa precisa ter muita vontade para mudar.

"Empreender é realizar visões. Então, é preciso ser curioso, enfrentar riscos, conseguir prever situações, ter metas bem definidas e uma boa rede de relacionamentos", explica Andrade. Ele diz que, num simples jogo de bafo entre crianças, já é possível identificar sinais de empreendedorismo nato. "Quem decide que a figurinha prateada vale três da comum? Ou qual figurinha ele arrisca por uma outra? A criança já está avaliando riscos e valores de mercado."

Veras, do Endeavor, diz que os brasileiros podem ser considerados até mais empreendedores que os empresários de outros países. "No Brasil, a carga tributária e a legislação são muito mais hostis para se montar um negócio do que lá fora, o que exige uma dose extra de determinação e planejamento." E aqueles que se lançam à aventura sem esse planejamento engordam as estatísticas de fracasso: no País, 56% dos negócios fecham antes de completarem 5 anos.

Eduardo Ourivio, um dos sócios-diretores da rede de comida italiana Spoleto, acredita que o Brasil poderia ter muito mais empreendedores se houvesse um estímulo. "Existem ONGs, como a Junior Achievement, e também colégios que levam noções de como montar um negócio aos adolescentes. Convivendo com isso desde cedo, elas se tornam mais aptas a realizar algo quando crescerem."

O Spoleto começou com um quiosque de 12m2 no Rio de Janeiro, há 7 anos, e hoje tem 140 lojas espalhadas pelo País. "Meu pai sempre disse que era preciso sonhar e correr atrás. Com o tempo, vi que ele estava certo e havia mais: precisava procurar pessoas para dividir o sonho, pois com uma pessoa só nenhum negócio cresce. Tive a felicidade de conhecer o Mário Chady e trabalhamos muito bem juntos." Ourivio também alerta que há duas características que o empreendedor deve trazer de casa: "A humildade para reconhecer erros e a perseverança para continuar em frente."

Fonte: O Estado de S. Paulo (01/08/06)